O Festival Maia Folk sobe ao palco da Maia nos dias 7 e 8 de Julho de 2017, com entrada gratuita no recinto do fewstival e transporte por um preço simbólico assegurado do parque de estacionamento da Calheta até à Maia e regresso.
No dia 7 sobem os portugueses Galandum Galundaina, grupo de música tradicional mirandesa criado em 1996 com o objectivo de recolher, investigar e divulgar o património musical, as danças e a língua das terras de Miranda (mirandês). O grupo faz a ligação entre a antiga geração de músicos e a geração mais jovem, assegurando a continuidade da rica tradição cultural desta região, que durante anos correu o risco de se perder.
Seguem-se os Quadrilha, que não carecem de apresentação em Santa Maria, Sebastião Manuel Duarte Antunes mentor, compositor, letrista e intérprete da banda Quadrilha. A Quadrilha é uma banda portuguesa de música folclórica, cujo estilo resulta da fusão de elementos da música tradicional portuguesa e da música celta. Formada em 1991 por Sebastião Antunes, a banda é actualmente composta por Marta Barbero (violino), Luís Peixoto (bandolim, cavaquinho, bouzouki e sanfona), Hugo Ganhão (baixo) e Ricardo Mingatos (bateria e percussão).
A noite de 7 termina ao som do DJ Sérgio Figueiredo, Mariense de gema com um longo currículo na animação local, que já passou por todos os estabelecimentos de animação nocturna e festivais regionais, entre os quais o Festival Maré de Agosto o mais antigo festival em continuidade em Portugal.
A 8 de Julho a noite tem inicio com Daniel Pereira Cristo, músico e compositor de Braga Daniel Pereira Cristo explora as sonoridades dos instrumentos ancestrais da tradição minhota. Do Cavaquinho à Braguesa, passando pelo Bandolim, faz uma viagem ora por sons da tradição oral, nas músicas cantadas, ora por os instrumentais que compõe, nos quais afirma que são os próprios instrumentos quecomunicam com o público através do seu pulso.
É de toda esta amalgama de experiências e vivências que surge este concerto, para apresentação deste “Cavaquinho Cantado”, ora a solo, ora em trio, com André Ramos na Braguesa e Diogo Riço na Bandola, aos quais se juntam André NO nas Percussões e David Estêvão no Contrabaixo, para a formação completa em quinteto.
Este concerto caracteriza-se pela alegria da junção dos dois velhos conhecidos o canto e o cavaquinho, como personagens centrais de um todo que, se pretende, seja sentido como uma abordagem nova e contemporânea da nossa música e instrumentos de identidade.
Segue-se El Gueto con Botas, que se torna mais real do que nunca ao trazer sua música para paraísos além da suas fronteiras. Neste caso, o sentimento mais nómada embarca numa jornada de levar El Gueto aos Açores, onde vem participar no, Maia Folk, esperando muita gente com vontade de dançar aos ritmos tradicionais vindos de Sevilha. Veja a apresentação do primeiro trabalho discográfico “FLOR DE FRONTERA“, no Teatro Duque ‘La imperdible’ em 2010.
A XI edição termina ao som do DJ Alexandre Matias, nascido em 1975, jornalista ligado à cultura, também é, DJ e produtor de festas, um fim de noite com sotaque português das terras de Vera Cruz.